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Gabinete Português de Leitura

quinta-feira, 5 de abril de 2018

BANHOS NO FIM de TARDE.



Eram prazerosos os banhos nos fins de tarde na fonte  de xxxxx. Um alarido, só. Todo fim de tarde a criançada se reunia para o gostoso e zuadênto banho na fonte.
  A gurizada feminina faziam brincadeira dentro da fonte, que alcançava um alarido impressionante! a fonte ficava escondida por uma... mata densa, quem passasse pela estrada, não tinha visão. Só ouvia  a algazarra. Nunca na nossa inocência pensamos que alguém  fosse nos espiar.
  Brincávamos de jogar água, uma na outra. Até de pega- pega, brincávamos,dentro da fonte.Era pura delícia, nossos banhos!A felicidade presente em nós, da primavera até o outono. Quanta alegria desfrutávamos nessas estações!
   Para mim, o inverno era mais longo que as três estações, quando tínhamos de ir ao mato catar lenha para esquentar água para o banho!!!Não foram poucas as vezes em que meus manos e amigos, e amigas perdíamos a tarde catando paus de acordo nosso tamanho para cortar com um pedaço de facão velho, enferrujado e com o maior cuidado para não esquecê-lo no mato. Chegar em casa sem ele, era sova, na certa. Na verdade não era tão ruim, assim, passarmos as tardes catando lenha, porque  passávamos por baixo do arame da cerca que dividia as propriedades. para comermos as fruas das fazendas. enquanto os trabalhadores estavam envolvido com seu afazeres, como procurando um animal perdido. tosando outro...Não devíamos colher além do necessário para matar nossa vontade. Se chegássemos em casa, com uminha fruta ou sinal de de que tínhamos feito quaisquer artes, vinham palmatória e castigo ajoelhados por longas horas  e, de frente para a parede, ninguém e atrevesse a falar com quem estivesse de castigo. A mãe di castigado contava à  mãe dele,  e coitado ia pro castigo, também!!!
  Nosso banho em casa n era gostoso, porque  era na gamela. Bacia de madeira , pesada, que era um sofrimento, após o banho jogar a água fora, lavar a gamela para o próximo, tomar banho. E, como a casa era de piso de barro batido, não era permitido derramar água no chã, para n;ao fazer lama. Eu, quando não estava chovendo, preferia me banhar no quintal. esperava escurecer para os vizinhos não verem,  escapava de lavar a jeringonça da gamela.
  Numa tarde chuvosa, ao terminar meu banho, peguei o pinico e mamãe pra desprezar a água no quintal,. ao jogar a água com muita força, pra que a mesma ão caísse perto da porta, ouvi um grito ensurdecedor.Cheguei-me para pertinho da porta, não consegui ver além dum vulto. Mas, a voz que gritou seu moleque, vc jogou água do seu banho em mim!!! De quem a voz? da vizinha, dona Anfrizia!!!
  O quê a senhora quer no quintal do vizinho? Se não chamou, é porque está espionando o que se passa na casa alheia!