Profanação no Começo da Semana.

Começo de semana.
A espera por ti,
não me deixa refletir.
Põe-me...profana!!!

da missa, esquecidíssima!
Ponho u'a blusa decotada
sobrancelhas delineada,
saia vermelha, curtíssima.

E com as curvas à mostra,
insinuante, ponho-me á porta,
...irracional, por assim dizer.
Uma supérflua, fico à aparecer.

Longa a espera. O corpo cai na depressão!!!
Mas, da porta não quero sair.
Já quase a desfalir,
dispara para a convulsão.

A cabeça então põe-se a delirar.
Delírios profanos!!!
minha Santa!
meu corpo se inflama,
enquanto a língua à própria porta  põe-se a passear.

E...lá se vai o domingo embora!!!
Terei uma concorrente?
bem, se ignoras meus lábios por ti frementes,
a cada dia, a cada hora!...

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Por Quê?

 Por quê tem mais Betinhos
pra cuidar dos nossos irmãozinhos?
Por quê, por quê
eu trabalho, trabalho
e meu salário não dá pra me manter?

Por quê nos silos os grãos se perdem
e não os distribuem com que fome tem?
Um Pais rico em vegetais, minerais,
tantos mananciais
existem mendingos que as calçadas não cabem mais?

Por quê o político discursa
no  seu próprio orgão, somente cursa,
tem  leve  curta a labuta
e de concreto quase nada faz,
só, tão só no ócio  descansa em paz?

 Por quê quem tem um pão de sobra
joga-o fora,
a fome ignora,
e não o doa pra que fome?
Eta pessoa sem amor a alguém!

Por quê do político o bolso transborda,
no meu, sequer um vintém,
se criam imposto pra nos surrupiar,
que, quem,
na politicagem não é calhorda,
quem concorda, discorda ...?

Por quê as autoridades trazem desassossego à gente,
nos pondo descontentes,
muito, muito reticentes,
quase da cuca deficiente
e, com isso não há quem se apoquente !!!?

Por quê aquele... chefe tem apego às obras,
taxas e mais taxas cobra.
Será que lembra da favela,
senhor,da faixa verde e amarela,
nada disso lhe incomoda?

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Paris, Boquet de Lis

Amor, vivo pensativa,
preocupada contigo.
Meu pensar é incerto,
Meu querido.
jogo-me languida no sofá.
O sangue arde na face
Já não dá pra disfarçar
o desejo que você me enlace,
leve-me ao altar,
faça-me feliz!
Dê-me o céu, o mar...
Leve-me à Paris.
Ah! Paris!
Seu glamour para sempre dura
Dê-me boque de lis
que como o amor é flor pura.
Pensativa continuo
O pensar é relevante
não voo. Flutuo,
por seu beijo apaixonante!
Voar para Paris,
com escala não sei onde,
para ser feliz,
importa viajem de avião, de bonde...?
Não queria, mas estou pensativa.
Por ser emotiva
quase estou a chorar...!
É um LONG PLAY na minha cuca
Paris, você, você, Paris.
Só não aceito desculpas
se não me trazes um boque de lis.

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Paixão Celerada.

Numa noite de céu estrelado
ele passou por mim
todo assim...
       PETULANTE!!!
Olhos por demais brilhantes
Fiquei num elã estupendo!
Meu cio se arrefecendo
       EMOCIONANTE!
quanta masculinidade!
que beleza sarada!!!
soltei os arquejos,
ânsias por beijos...
       VIRILIDADE,
que pôs-me célere de paixão.
Tão, tão... acesa,eis a
       REALIDADE!

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Pé no Chão, Numa Relação

...que quero com seus amassos?
Se a mim vens a céleres passos,
ficas neste rechaço
no calor dos meus braços...?

que quero eu, com sua indecisão
sua ausência de coesão
seu apego
ao sexo cem por cento sôfrego?

que quero eu com sua lembrança
se fazes festança
com seus abraços.
Pra que tanto estardalhaço!!!?

Eu quero amor
terno como uma flor
Folgo com sua "quentura."
Pois é paixão, ventura!

quero pé no chão
no natural ritmo do coração
Prazerosamente cedo a um olhar pidão.
Só "por compaixão"!

que quero se és espadaúdo
se tens colosso graúdo
eu quero dedicação
de ambos nós, nesta relação.

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Palhoça Fechada.

...e ele dizia-me. não capine minha "roça".
Mas  certa vez, ele dela esqueceu!
o "capim cresceu, cresceu...
Fechando o umbral da porta!!!

Era total meu desespero
Capim nis lados, no meio...
nos dias costumeiros, espetando o tempo inteiro!!!
Eu me punha em devaneio

boa ideia me veio!
Papel, caneta na mão,
escrevi-lhe um sermão,
pus a carta no correio.

Eis o breve e eficaz sermão:
quando vem capinar a roça?
Parece que com ela não mais se importa!
O capim passou o umbral da porta!!!

Se não vieres capinar a roça,
tão logo possa,
vou lhe fechar sem remorso,
a porta da minha "palhoça."

Logo, logo ele apareceu.
todo fascinação,
navalha na mão,
negando que esqueceu.

Dizendo matreiro,vim capinar minha roça.
Pois se fechares-me a porta,
sinceramente juro,
o jornal vai publicar um estupro!

E ai foi só beijos e abraços.
Fluíram-se meus arquejos
Explodiram de nós o desejo
que prazeroso amasso!

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O Impeto da Colibri.

Caí fora do tédio.

Num tempo não lento,

para meu contento,

Sentir-me u'a colibri, foi o remédio

Outrora, a pulsação foi íntima.

Agora, vibra a cada momento.

Isso aguênto?

Pulsação nada ínfima!!!

E me instiga a sair esvoaçante

a favor do vento.

Nesse voo, sustento

o que me distrai.

O desassossego da minha carne,

 qual um sargento,

põe-me sudorento,

noite, dia, tarde...

Supenso pelo gozo,

permaneço tenso. 

 Na emoção incremento

meu eu fogoso!

O pouso? num corpo escultural.

Amante fada, é desalento!

eu lá sou de convento?

Meu ímpeto, é natural!

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Obrigada,Tom.

Meu amado, obrigada por estar ao meu lado,

dar-me seu corpo como meu ninho,

quando assim de mansinho

dá-me um beijo acalorado!

Obrigada,por vir pro meu singular mundo.

Companheirismo, é bom!

És minha sintonia, tom.

O poema mais profundo!

Obrigada, por conservares meus olhos enxutos!

meu corpo com febre por ti,

como jamais senti,

que bons ou maus pensares, não os deixe ocultos.

Amo-te do jeito que és.

A ti estarei sempre juntinho.

Com muito carinho,

beijando-te da cabeça aos pés.

quisera, meu amado, ser a razão da sua vida,

ser sua flor preferida.

Quero dar-lhe felicidade plena

fazer sua lida amena.

quero tê-lo sempre junto a mim,

que seus beijos sejam só meus,

os meus são só seus,

que sem tristeza olhemos-nos nos olhos, enfim!

Quisera, meu amado, que nada de mim ponhas oculto,

Sequer, seu lado cinzento,

ex,amada,um rebento...

caso contrário, este amor, eu executo!

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O Tempo e o Rio

Me impressiona o tempo!
me encanto com o contornar do rio.
Seu correr agora manso,
daqui a pouco, bravio.
Observo da janela a me perguntar,
onde esta água vai chegar.
Não tiro o olhar
para a calçada da minha casa,
onde um mendingo, jaz!!!
Me perco a pensar,
pensares ...obscuros
pois não me deixam entender
que o rio
tendo água salobra ou doce
é desafio,
em qualquer dia, qualquer noite,
pra quem o quer percorrer.
sinto-me num instante, célere,
 sem pensamentos obscuros.
Vou sim, como o rio, contornar
meu problema,
meu desafio.
Postar-me ei à porta,
mirando a linha  entre o céu e o monte
E vem-me um pensamento soturno,
arrebata meu querer de contornar meu  problema,
meu desafio.
Suspiro fundo,o olhar no rio,
penso num murmúrio:
o rio urge, o tempo também.
Os dois correm céleres a fio,
dia e noite, noite e dia,
a cada estação.
Mas...nem um nem outro
leva, sana, o desgosto
que talvez  acometa
o mendingo largado no chão,
o delírio do meu corpo
duma desfeita paixão.

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O Afã da Amante.

Sigo a passos lentos
sentindo-me só nesta multidão
com o desejo de revê-lo
assaltando meu coração.
a carícia da brisa no meu rosto
é açoite!
Desgosto, desgosto,
não poder beijá-lo,
sabor de fel na boca!
Destarte, é lento meu caminhar,
avida por mim passa
sem nada pra eu comemorar,
só intempéries a me rondar.
Suportar esta angustia,
lágrimas em abundancia,
expectativa obscura....!
O tempo se fez curto
nada, nada justo
pois não deu-se a me ajudar
a deter-te,
fazer-te meu marido,da-te filhos...
e dói em mim este mesmo tempo
está longo agora,
na insonia,
no meu afã em lhe encontrar.








1

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A amante Fervorosa.

...E lhe seguirei querido

Entregando-me à sorte.

Importa-me u'a longa vida

ou uma próxima morte?

Não é segredo,

sou louca por seu afago!!!

Ah! tanho medo

ser uma eterna eterna abandonada!

Ouço o bimbalhar do sini.

Entro na Matriz, dobro os joelhos

Com fervor rogo por meu destino

E acalmaram-se meus anseios.

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O Pintor.

...És minha inspiração
nesta tarde de verão.
entre todas as vencedoras
 ao concurso à minha criação.

vou pintá-la bem singela.
Olhos cor de azeviche
A dace mais terna!
Pose sorridente, deixe que eu capriche.

Será u'a obra prima,
deste teu corpo escultural!
Pincel pra baixo, pra cima,
deixarei bem natura.

nos lábio carnudos, a cor da paixão.
Dentes como a louçã,
a mão
levando à boca a apetitosa maçã.

Romântico, pintarei babados,
fitas em suas vestes.
Carinho redobrado,
pintá-la hei, entre ciprestes.

Darei uma de poeta sentimental
Criarei belas rimas
Como vate nem sempre sou mal.
Mas, pintar, é minha sina.

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A Alegria da Festa

...Estava linda a festa
sobravam abraços de afeto.

Faltavas tu, ainda

Para a alegria ser completa!

E chegastes deslumbrante como a aurora

dourado do sol.

Pele macia,viçosa

Pondo as dondocas em polvorosa!

Lindo como um cravo!

Sorriso mais que provocante

meu coração ficou parvo.

ante esses olhos cintilantes.

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que Saudade.

Do seu fungar no meu pescoço

De suas mãos em volta da minha cintura,

De preparar seu almoço

Da quela NOSSA loucura!

Do aconchego do seu colo.

Do seu olhar pidão.

De quando me elevavas do solo

E eu exultava de emoção.

De arrumar sua mala

De namorar no banheiro

no chão da sala

sob o tamarineiro.

Ah! quanta saudade!

De cerzir suas meias.

Da sua virilidade.

De agarradinhos, vermos a lua cheia!

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Paradoxando Eu.

Eu já passeio, amigo.

minha estrada tem flores,

Foram se os Horrores,

Agora sei onde piso!

E, ex-errante,

Vou ter sempre água da fonte,

Jamais se esconderam de mim o sol e a lua por trás do monte.

Tenho um teto e uma cama aconchegante!

eu sei bem aonde vou,

Embora reticente quanto às juras deamor.

Sou feliz; enfim!

eu não mais sonho.É real a minha felicidade!

Vou viver essa realidade,

Sorvendo vinho numa taça com o tin-tim!

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Eu.

eu só vagueio, amigo
Nesta estrada sem flores!
Com a vida orlada de horrores,
sem saber onde piso.

Eu, pobre errante!
no estômago só água da fonte,
do raiar do sol ao sair da lua, por trás do monte
Meu teto é uma árvore verdejante...


Eu aonde vou não sei,
Nem quantas juras de amor quebrei,
Se fui um doidivanas, enfim!

Eu sonho ainda com a felicidade...
Esquecer que na minha ansiedade
sorvo fel numa taça sem o tin tim!

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O Chalé do Abandonado.

meu chalé à beira da piscina natural
flores, gramas,árvores,
ao redor e no quintal
ao fim deste, o cata -vento a girar
á frente a rede para nela eu relaxar!

o chalé na piscina a se refletir
ao acordar do sol com seu pleno reluzir,
é oásis pra meu olhar marejado de saudade
de quem fui abandonado!

meu chalé é minha consolação
pois na janela em noites de verão
beija-me a lua
enquanto se banha na piscina, nua.

Lembro seu corpo macio,
que ao vê-lo despertava-se meu cio
e eu me aconchegava naqueles braços
que me enlaçavam em carinhosos abraços!

Chalé azul como meu sonho de amor
eu cria-o vindo do Senhor.
á janela lhe fiz amorosa serenata,
que rejeitaste oh, ingrata!

hoje possuidor deste chalé, sou feliz.
contento-me ao ver o colibri
beijando a flor,
na piscina a  lua
linda,nua
anoite toda , no eu banho

O siciar carinhoso do vento no meu corpo
acalma-me ,e, põe -me absorto
nas tantas lembranças
sem esquecer que após a tempestade
vem a bonança.
,
sem esquecer que após a tempestade, vem

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O Pedido.

Meu poeta, só nos beijos?Os versos?
Com ou sem rima,
de cima pra baixo,
de baixo pra cima...
Faça versos. simples, complexos...
Se neste mundo, no  universo
amamos o poético!
Não só de beijo, amplexo...
De frente pra trás...
rapaz, num zás trás,
versifique o que ao amante satisfaz,
à pessoa,o que apraz.

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Os Problemas do Amor.

O Amor tem um problema.
apossa-se do nosso coração de mansinho
e, de... passinho em passinho,
toma-o todo!

transpassa para o corpo,
ocupa todo
nos mínimos espaços
deixando-nos exaustos!!!

exausto de esperar,
de cobrar,de responder,
de entregar-se sem nada em troca,
de se convencer que o parceiro
conosco não se importa!!!

Bem, eu queria entender
porque
apesar esta exaustão
ainda queremos amar,
ter lindos sonhos
futuro a dois risonho...

Aliás, o amor tem outro problema.
Bom que dele ninguém esqueça.
Apossa-se da nossa cuca outrora pensante
deixa-a num...instante
desenfreada tal qual corcel
galopando nos campos
nos prados
á procura do sensual corpo
do meigo rosto
que nos deixou naquele exausto
e neste  célere estados!!!

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O Procoprô do Metrô.

Cara, cê se ferrô!

Há muito que lhi insino

num ispere do distino 

a intrega do metrô

Cara, qui borocochô!

adianta sê firino?

Parece um minino

se encucando com o metrô!

Cara me iscta, de novo

deixe de baratino, 

pra que pracaprá, procoprô?

Faça como Agenô

que disse ao paladino

dane-se cum seu metrô!

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O Inquirir da Amante.

Segues meus passos, por que?
Se meu ponto de chegada não for do teu agrado
que hás de fazer?
voltarás acabrunhado?

ficas comigo,
solta teu elam...
mas se por castigo
for negro meu amanhã?

Inquirir clara,
não admite resposta evasiva
Pra você que se declara
pleno de perspectiva...

Mas estais aceito
Pé na tábua
De ti tudo aproveito
reticente quanto à mágoa...

Procuremos um porto agasalhador
Lá, comecemos uma vida a dois
Juro sem me indispor
se o rango for somente arroz!


for negro meu amanhã?

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Olhares e Olhares.

Olhar aceso
olhar morto
olhar de medo
olhar de censura
olhar bandido
olhar de ternura
olhar temido
olhar de loucura
olhar pidão
olhar de descompostura
olhar de compaixão
olhar de amor
olhar de reprovação
olhar delator
olhar de paixão
olhar lânguido
olhar de exultação
olhar cândido
olhar de não-vem que -não -tem
olhar de quero-quero!
Olhar de desdém
olhar explícito
olhar de mistério...

Na  vida, emfim,
todos estes olhares
foram encandeados
inclusive em MIM!!!

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Obrigada, Celina.

Recebi a foto retratando a amplidão sob o céu azul,

água cristalina, rio abaixo.

Pedras rotundas paradas,

as pequenas rolando neste límpido riacho.

água que corre,

e não desaparece

Vai pra onde 

o vento dorme

e o sol se esconde?

Que longo percurso!

Flui, influi na vida.

Obrigada, Celina, por esta foto postagem,

quanta beleza nesta paisagem!

Só um vazio de alma, não vê que a natureza

tem a mão do Criador, 

nos presenteando amor

com tanta beleza.

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Na Alcova.

Na parede da alcova o espelho

reflete meu semblante sofrido

com fantasmas que na minha cabeça que ululam,

me enfurnam

nesta neurose extrema!

 

...Forçam-me a ver seu corpo

estendido na cama.

Pobre de mim!

Quanto sofrer!!!

O sol já acorda,

pois a lua adormeceu.

Eu sofrida Julieta

sem seu Romeu!

Por ser fêmea,

 da janela espio o caminho.

Se ele chegar agora

 me beijar de mansinho...

Mas sua chegada, é ilusão minha.Bem,

por ter visto a lua prenha,

devaneei na crença, 

que por me amar, ele vem.

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Mês de Abril.

Meu coração está em festa,

hoje sou toda alegria!

tenho o sol que tanto brilha,

o verde da floresta...

estou radiante. Foi plácido meu arrebol

Agora com o brilho do sol,

no âmago do meu ser

estou gratificada por viver.

Estou lépida,EXUBERANTE,

com esta cabeça pensante,

vou entrar em polvorosa

nesta vida mar de rosas?

Família sã, numerosa...

Sou u'a eterna juvenil,

a manhã pra mim se fez radiosa!

No vitrola, disco de vinil

Tenho força, saúde, Deste jeito

neste mê da abril

sob esse céu da anil,

 deixo explodir o que a alegria do peito.

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No Meu Mundo.

Inexiste maremoto na minha utopia.

e navego todo o universo!

Ensaio versos,

bem rimadas poesias...

Inexistindo maremoto na minha utopia.

me sinto completo!

E somente expresso

minha alegria.1

Dispenso papel, caneta, na minha utopia.

São excessos.

Pra que impressos?

E ... viva a utopia!

Pra frente, sem regresso

Vou dublando a monotonia.

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Acordando para a Vida Eterna.

Na infância eu só dormia.
Eu lá queria
Acordar, ver-me adulta
enfurnada em agonia...?

Cursei espinhosos dia a dia,
ao "acordar" para a adolescência.
E nesta vida sem complacência,
gigante foi meu medo nos meus dia a dia.

Sexo frágil não tem vez, diz a maioria.
Mas como vovó dizia,
o medo tem o tamanho que a gente quer.
Venci.-os todos. Que  euforia!!!

Hoje plena de serenidade, harmonia,
será heresia
dizer que não sou feliz,
não conheço a hipocrisia....

Mas podo-os com tirania!
Cheia de galhardia
grito aos quatro cantos do mundo,
DESCONHEÇO a monotonia!

Conserva-te calma, Maria.
Pois em Conceição já se evidência
o sono plácido
para a vida eterna, com alegria.

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Ouça O Vinde à Mim

Em crise existencial,

é próprio do homem sentir-se mal.

Dai entra em  no desatino,

tira a própria vida!!!

Esqueceu de quem deu-se à divina entrega,

quem no Monte Getsêmani, suou sangue,

ao aproximar se a hora da PAIXÃO!

OBEDIÊNCIA ao Pai.

Nas "noite escuras", lembre-se: Jesus virá,

no seu mais belo esplendor! 

Sinta essa emoção.

"Noites escuras," é para o Incrédulo, o insano...

Nunca esqueça do convite dEle: vinde a mim.

angústia, sentimento de solidão,

tão somente são

invasores malignos da alma.

Viva o agora. 

Nessa hora

não questione sua existência

Somente tenha-lhe abediência.

confie nEle a qualquer hora

Entregue-lhe seus anseio diuturnos

e voltarás à criança do passado.

Fique na PAZ que Ele nos deixou

Legado abençoado para quem  nEle crê,

quem a Ele ama.

Ostente no semblante, nos atos,sua fé.

E viverás pleno, triunfante

aceitando a vida com ela é.

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A Indiferença da Amada.

quando elegante à minha frente você surgiu,
minha pele arrepiou-se.
Entrei em polvorosa!
De tanto êxtase, meu coração quase partiu

Seu belo vestido arrancou elogios!
Perfeito, no seu corpo esguio.
Com pus meu destino em sua mão.

Você, frívola,
Sequer, deu atenção.
Exaltei sua beleza rara,
com voz trêmula,pedi sua mão

você soltou sua ironia fêmea,
mostrou que não é minha alma gêmea,
dando-me  seu terrível não!

como pode ser tão diferente?
do amor estais descrente?
Reconsidere.
Como eu, não acharás quem tanto lhe venere!

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Meu Desejo

Quero ser om pássaro feliz,
de suave gorjeio ao entardecer.
Pulando de galho em galho,
até ao entardecer.

Pra ti, meu amor, dar u'a festa,
contigo dançar uma canção,
beijar-lhe na boca, na testa...
deixar explodir o que vem do coração.

Ser o orvalho na tenra folha
na meiga flor
e sem malícia dar lhe amor dar-lhe amor
Estar contigo seja onde for.

Quero uma bondosa fada
dar -lhe meu reino de alegria!
Como toda apaixonada,
amar lhe vinte e quatro horas por dia.

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