Lembre-me neste exato momento que pedi a Nelson que fosse à cidade comprar mantimentos, pois que a dispensa está quase vazia! Ao pegar a lista das minhas mãos, ele perguntou
-Nega, a lista de legumes e verduras?
-Ver o quê, seu Nerso???!!!
Perguntou a filha de um dos trabalhadores que me ajuda nas tarefas domésticas.
-Quer deixar de perguntar, por favor? Disse -lhe, eu, irritada.
-Tá, tá. Num se pode preguntar nada, nessa casa!
- Nego, pra que temos uma horta?
-Mas não temos rúcula, acelga.
-A o quê???!!
-Novamente você perguntando?
Discurpa, discurpa.
E virou-se em direção do quintal, mas Nelson disse espere.
- Acelga, é uma hortaliça, de valor nutritivo. Especialmente rica em cálcio, gostosa na salada. Não a temos por que ela nem germinou aqui. O clima dessa área não é bom para esta hortaliça.
- E a tal rú...eta nome! Num é um palavrão?
Irrompemos numa gostosa gargalhada, ao mesmo tempo.
Rúcula, é, hortaliça. Folha para salada, também. Rica em ferro. Plantamos.-a. Mas não nasceu Olha que as plantamos por várias vezes, antes de desistirmos!
-Ah, tá. nunquinha ouvi falar delas!
-Chega de conversa! Não tenho tanto conhecimento, para administrar aula sobre hortaliças. Nega, não esqueceu de nada?
-Ah! Tentei falar com Pedrinho e Denilsinho, mas as operadoras xxx, xxxx, e xxxxx, que são predominantes na região, sequer, sequer, diz algo como as desculpas esfarrapadas:este número não existe, este número que você ligou, está desligado... O certo é que estamos sem comunicação!!!! sinto até vontade de atirar o aparelho pra o ar. Só não faço porque sou controlada, consciente de que nesse ato posso atingir umas iguanas, macacos e pássaros. Os bichinhos não têm culpa do que nos acontece. Pense como eu ficaria se machucasse um ou uns bichinhos deses? O que Denilsinho pensaria de mim? E o prejuízo em reais? O real tá difícil de se consegui-lo!
-Tô vendo que ele tá com moral. Mais do que eu, até! Você joga minhas botas pro terreiro,meu chapéu pra a casa das ferramentas da roça, e tantas outras coisas minhas que você chega a jogar fora, chuta pro beleléu!
-Não me venha com essa lenga-lenga! Não me obrigue a dizer que faço isso, porque você larga tudo nos lugares inadequados!!! É casca de laranja pendurada no espaldar da cadeira, chapéu na mesa
-Você com seu bolodório, está atrasando minha viagem! Não lhe pedi tais detalhes, pedi?
E saiu apressado, gritando para Ximbica, nosso encarregado dos animais trazer o corcel vapt-vupt, nosso mais novo e xodosíssimo corcel negríssimo como o breu!
Eu quis por-lhe o nome Pompeu
Nego disse: é da cor do azeviche, do breu,
E, é meu.
Quem DÁ o nome, sou EU!
-Ai, nego. disse lhe eu, na ocasião. Que autoritarísmo, que sentimento de propriedade!
-Perdão, Nega, Perdão.
E me bateu um sentimento de ternura ao lembrar-me dessa humildade do meu marido. Pois que para muitos maridos, pedir desculpas à esposa,o pedido de desculpe-me, é uma frase... Hercúlia!
Como ele já tinha se afastado tanto ao ponto de não me ouvir, eu disse cá no coração: Deus lhe acompanhe.
-Nega, a lista de legumes e verduras?
-Ver o quê, seu Nerso???!!!
Perguntou a filha de um dos trabalhadores que me ajuda nas tarefas domésticas.
-Quer deixar de perguntar, por favor? Disse -lhe, eu, irritada.
-Tá, tá. Num se pode preguntar nada, nessa casa!
- Nego, pra que temos uma horta?
-Mas não temos rúcula, acelga.
-A o quê???!!
-Novamente você perguntando?
Discurpa, discurpa.
E virou-se em direção do quintal, mas Nelson disse espere.
- Acelga, é uma hortaliça, de valor nutritivo. Especialmente rica em cálcio, gostosa na salada. Não a temos por que ela nem germinou aqui. O clima dessa área não é bom para esta hortaliça.
- E a tal rú...eta nome! Num é um palavrão?
Irrompemos numa gostosa gargalhada, ao mesmo tempo.
Rúcula, é, hortaliça. Folha para salada, também. Rica em ferro. Plantamos.-a. Mas não nasceu Olha que as plantamos por várias vezes, antes de desistirmos!
-Ah, tá. nunquinha ouvi falar delas!
-Chega de conversa! Não tenho tanto conhecimento, para administrar aula sobre hortaliças. Nega, não esqueceu de nada?
-Ah! Tentei falar com Pedrinho e Denilsinho, mas as operadoras xxx, xxxx, e xxxxx, que são predominantes na região, sequer, sequer, diz algo como as desculpas esfarrapadas:este número não existe, este número que você ligou, está desligado... O certo é que estamos sem comunicação!!!! sinto até vontade de atirar o aparelho pra o ar. Só não faço porque sou controlada, consciente de que nesse ato posso atingir umas iguanas, macacos e pássaros. Os bichinhos não têm culpa do que nos acontece. Pense como eu ficaria se machucasse um ou uns bichinhos deses? O que Denilsinho pensaria de mim? E o prejuízo em reais? O real tá difícil de se consegui-lo!
-Tô vendo que ele tá com moral. Mais do que eu, até! Você joga minhas botas pro terreiro,meu chapéu pra a casa das ferramentas da roça, e tantas outras coisas minhas que você chega a jogar fora, chuta pro beleléu!
-Não me venha com essa lenga-lenga! Não me obrigue a dizer que faço isso, porque você larga tudo nos lugares inadequados!!! É casca de laranja pendurada no espaldar da cadeira, chapéu na mesa
-Você com seu bolodório, está atrasando minha viagem! Não lhe pedi tais detalhes, pedi?
E saiu apressado, gritando para Ximbica, nosso encarregado dos animais trazer o corcel vapt-vupt, nosso mais novo e xodosíssimo corcel negríssimo como o breu!
Eu quis por-lhe o nome Pompeu
Nego disse: é da cor do azeviche, do breu,
E, é meu.
Quem DÁ o nome, sou EU!
-Ai, nego. disse lhe eu, na ocasião. Que autoritarísmo, que sentimento de propriedade!
-Perdão, Nega, Perdão.
E me bateu um sentimento de ternura ao lembrar-me dessa humildade do meu marido. Pois que para muitos maridos, pedir desculpas à esposa,o pedido de desculpe-me, é uma frase... Hercúlia!
Como ele já tinha se afastado tanto ao ponto de não me ouvir, eu disse cá no coração: Deus lhe acompanhe.