Escrevo fora da regra.
Minha escrita não se apega à técnica.
Escrevo com, sem rima,
Concreto e métrico.
Não primo por metáfora.
Utopia é meta fora da minha escrita
E Sou restrita.
Não penso, tampouco repenso
O que vem do coração, apresiono no papel
Momentos experiências, momentos felizes, tristes..
Meu dedo em riste não lhe acusa se escreves com regra...
Leio, bato palmas.
Retenho na alma.
Escrever com técnica não é meu sonho.
Ah! Ao romatismoo risonho!
Veio à riba d'um regato,
Textos eróticos, de recato...
Lá,relembro o quanto foram ingentes minhas mazelas!
Lembro- me dos banhos na gamela.
Sigo conservando a humildade na alma
Deixei-me calma
Após conquistar meu lugar ao sol.
Faz-me bem escrever ao arrebo.
Põe -me sem alienação.
E viva minha escrita do âmago do coração, à minha arte.
Modéstia à parte,
Com caneta, papel, sei dar asas à imaginação!
O reconhecimento ao Pai, em mim mora
Oro, agradeço,
E preces ofereço.
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