quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Meu Rolé. Dominical.

     Hoje, domingo, fui dar meu costumeiro rolé pelos arrebaldes da cidade. Após uma hora mais ou menos, parei pra descansar. bizoei pros cantos,  vi uma mureta.  Nela sentei-me, e, continuando bizoiando para me situar. Ah! Este bairro é xxxxxxx!!! Nossa! nunca imaginei que existe esta parte. Só passo lá por cima.  como.
    Como a mureta fica sob uma árvore, fiquei comadamente  instalada e refrescada pelas amenas lufadas do vento, que desconhecendo o trabalhão que tenho  em me arrumar pra sair, sem cerimônia fazia farra na minha cabeça desalinhando meus
"arames" mantidos lindos à força da chapinha!Ah, mas a fresca tava tão gostosa, que lembrar de cabelo arrumado, agora? Xa pra lá.
    Quem tem vista boa, vê o que quer e o que não quer.  coisas boas, ruins, bonitas agradáveis e vice-versa. Então vi um rapaz  assim...Tísico, muito alto, cabelo carapinha negro, Mas o semblante mostrando que já foi bonito! Atrás dele vinha um garoto talvez tenha uns 10 anos. jeito manso, olhar perspicaz,  antes que o rapaz arriasse no chão os trecos que trazia, disse:
    -Pai, trago a quela cadeira prà vó?
    O rapaz olhou  com  olhar reprovador, acho que automaticamente lembrou-se das boas maneiras, enterneceu o olhar,e respondeu:
    -Craro  fio, craro.
    E lá se foi o garoto na sua celeridade própria da sua idade, atravessou a rua, em busca da cadeira. E me pus  peguntar por que em pleno século 21, ainda existem pessoas Falando pedradas, assim? Analfabetas, ou força do hábito? Ruminando esse e outros penares similares e ao mesmo tempo observando a arrumação que o rapaz faia no passeio, bem à minha frente. Pegou uma armação de metal bem oxidada, (a armação estava encostada na árvore que me ensombreava)pegou uma porta de compensado já se desmanchando, pôs na armação, forrou-a com i-uma toalha esfarrapada, no entanto, limpinha! Começou a distribuir as coisas que estavam num balde grande, e em outro de margarina. 2 bonecas Barbie bem estragadinhas, um ioiô. 3 cachepôs de madeira, Uma embalagem de margarina xxxxx cheia de bolas de gude, Não contei, mas parece-me que tinha 4 pares de sandálias infantis, muitas fitas aquelas do Senhor do Bom Fim, ou Bonfim? A memória me traiu!!! Também, ela já tem xxxxxxx e melhor esquecer.  Ah, lá vem o menino com a cadeira.
    -Seta aqui, vó.
    Sentei-me, a cadeira deu uma deslizada, quase me derrubando! Me ajeitei e agradeci com um carinho no rosto do garoto, sem deixar de acompanhar a arrumação do rapaz. Quanta bujiganga! Será que é pra vender? e tem quem compre!!!?
    Agora ele atravessa a rua, após subir o passeio, dirigiu-se ao protão de uma casa em ruína . Abriu o portão e entrou. Na volta veio com um aspirador  e outos apetrechos para lavar carro.  No exato


Pe