sábado, 15 de novembro de 2014

Eu.

eu só vagueio, amigo
Nesta estrada sem flores!
Com a vida orlada de horrores,
sem saber onde piso.

Eu, pobre errante!
no estômago só água da fonte,
do raiar do sol ao sair da lua, por trás do monte
Meu teto é uma árvore verdejante...


Eu aonde vou não sei,
Nem quantas juras de amor quebrei,
Se fui um doidivanas, enfim!

Eu sonho ainda com a felicidade...
Esquecer que na minha ansiedade
sorvo fel numa taça sem o tin tim!