domingo, 16 de novembro de 2014

O Impeto da Colibri.


Caí fora do tédio.
Num tempo não lento,
para meu contento,
Sentir-me u'a colibri, foi o remédio

Outrora, a pulsação foi íntima.
Agora, vibra a cada momento.
Isso aguênto?
Pulsação nada ínfima!!!

E me instiga a sair esvoaçante
a favor do vento.
Nesse voo, sustento
o que me distrai.

O desassossego da minha carne,
 qual um sargento,
põe-me sudorento,
noite, dia, tarde...

Supenso pelo gozo,
permaneço tenso. 
 Na emoção incremento
meu eu fogoso!

O pouso? num corpo escultural.
Amante fada, é desalento!
eu lá sou de convento?
Meu ímpeto, é natural!