segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Na Alcova.


Na parede da alcova o espelho
reflete meu semblante sofrido
com fantasmas que na minha cabeça que ululam,
me enfurnam
nesta neurose extrema!

 

...Forçam-me a ver seu corpo
estendido na cama.
Pobre de mim!
Quanto sofrer!!!

O sol já acorda,
pois a lua adormeceu.
Eu sofrida Julieta
sem seu Romeu!

Por ser fêmea,
 da janela espio o caminho.
Se ele chegar agora
 me beijar de mansinho...

Mas sua chegada, é ilusão minha.Bem,
por ter visto a lua prenha,
devaneei na crença, 
que por me amar, ele vem.