segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Á Deriva


Sou um baco à deriva
nas ondas da vida.
Sem bússola, sonda...
meu rumo às vezes vai incerto,
às vezes, corre solto.
Navego á deriva,
e sem porto onde ancorar!
com a carga pesada, que avida
me obriga a carregar.
Que sina míngua!
Me joga pra lá, pra cá...
ainda deixa-me prestes a sossobrar!
Ao bel prazer das ondas só desventura
vivo á acumular.
Porém espero que um dia, quem sabe,
surja um porto
onde eu possa ancorar?