quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Errante!!!?

      Sou errante tão somente,
      dando passos vagos no breu?
      No pensar dolente:
      Enroscar-me  no corpo seu.

     Sou errante ao aspirar seu perfume,
     Desejar seu fungar no meu pescoço
     Acariciar o cume
     do colosso que a mamãe natureza lhe deu?

    E quanto errar de passos!!!
    Não deveria ir em frente.
    Arreio os braços
    ao seu vislumbre! Os lábios ficam frementes!

   Volto. Novamente erro os passos.
    Ouço-me a  dizer asneiras!!!
    Desejar  seus beijos, amassos,
    Pela vida inteira.

    Erro passos,
    Erro dizeres...
    Mas, nem disfarço
    se me negas prazeres.

    Sou errante na noite,
    Ao deitar da lua.
    E no ferry boot,
    Ao sentar-me na cadeira ao lado da sua?