sexta-feira, 24 de outubro de 2014

À Espera do Recomeço.

 
      Nesta tarde amena, de abril, ainda ouço seu adeus.
      Ah, ingrata criatura,
      satisfiz os caprichos seus
      pra nós sonhei tantas venturas!
      Me deixas quando desejo muito seu abraço.
      Minh' alma está triste,
      muito resisto
      atirar-me em seus braços.
      Sabe que sem você sequer sei o que faço.
      Lhe amo tanto!
      Não sebes o quanto
      é difícil aceitar esta dissolução!
      Mas nesta começo de outono,
      a esperança em mim se faz presente,
      vou esperar o recomeço desta paixão.