quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Esperança.



...e lhe quero tanto!
És um sofisma
um abismo
meu mar de pranto!

      Lhe vejo não lhe toco.
      só no desejo lhe beijo
      Na confiança dei-lhe um voto
      consegui arquejos...

no meu frágil peito
outrora magnânimo
não vejo jeito de sumir este desânimo.

      Lhe quero meu  querubim,
      verdade mentira...
      Lhe espreito, sim
      da janela, do jardim...

Tento lhe agarrar, escorregas!
quero lhe amassar...
ai, não se entrega,
põe-se a me espicaçar!!!

      AH! Darei tempo ao tempo, meu beija-flor.
      não vou me por ao desalento
      Um  dia ao meu contento
       te entregarás. amor.