quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Arquejando na Procura.



          Sai á sua procura
          sob sol escaldante.
          por ruas, becos,
          Semanas meses.
S        superando o que pode, o ser humano.

Ao meu lado, meu cão,
que farejava, farejava...
sob forte chuva,
pensando que eram suas
as pegadas que encontrava.


          Estradas movimentadas, desertas.
          Persegui seus passos, sempre adiante.
          Sedento, meu cão morreu nu'a pedra!
          E eu, prostrada, arquejante,
          assustando-me com lagartos...a cada instante!

     
      sobre pedras..., cactos
      Sem a companhia do meu cão,
      vou definhando...
      com tanto sofrimento,
      não desanima meu coração.

enquanto ao relento estou, penso,
me convenço,amor,
que tô nem aí, pro relento!
cai chuva, vem o vento,
mas à sua procura, eu vou!
     
n