sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Esperando.

...e lhe quero tanto!
Me abisma
causar-me prato...
sois sofisma.

Lhe vejo, não lhe toco.
só no desejo lhe beijo.
Na confiança, dei-lhe um voto,
consegui arquejos!!!

Deste frágil peito,
magnânimo, apoderou-se o desânimo,
não vejo jeito
de dar-lhe ânimo!

Lhe quero meu querubim,
verdade-mentira.
lhe espreito, sim,
da janela, do meu jardim...

Tento lhe agarrar, escorregas!
quero lhe amassar...,
ai vens com piegas,
me espicaçar,

Mas lhe espero, dando tempo ao tempo.
sem cair no dissabor.
Um dia ao meu contento,
Se  entregarás, meu amor.

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