Estufei o peito, ao dizer que lhe amo.
E neste cair de tarde, o ar fresco,
torna mais terno, meu amor!
Ah! como seria namorá-lo ao som
dessa cantoria de pássaros?
Nesta hora crepuscular, em que o silêncio grita mais alto,
em que as samambaias ainda bailam ao vento,
tudo é quietude ao meu redor,
mas no meu peito o tumulto é quase incontido,
pois sua mudez deixa-o assim!
Penso em esquecê-lo.
Temo ser em vão!
Me desmorono nesta solidão,
põe-se inquieto meu coração,
minha paixão!
Por que me deixa instável,
diante deste emocionante ocaso?
Fazes descompassar meu coração!
Para onde direcionar meus passos,
mergulhado nesta inquietação?